Realizar a conexão de cabos elétricos, de maneira eficaz, em projetos de usinas fotovoltaicas é um processo essencial para garantir a distribuição adequada de energia elétrica aos consumidores, sejam eles, grandes indústrias, condomínios ou edifícios comerciais. Para isso, é preciso garantir que os cabos estejam bem conectados, de maneira correta, assim como prescreve a NBR-5410, além de prevenir desperdícios durante a passagem da eletricidade. Apoiando-se na norma, em um parágrafo é abordado a utilização de conectores que evitem corrosão eletroquímica, assim como os terminais bimetálicos em ligações de cabos de alumínio em barramentos de cobre
Abaixo explicamos com mais detalhes quais são as vantagens desse tipo de conexão e porque ela é a mais indicada para sistemas fotovoltaicos.
O que é um terminal bimetálico?
O terminal bimetálico é um conector para cabeamento composto por dois metais: alumínio e cobre.
Esse conector possui em sua estrutura uma parte de alumínio, na qual a compressão no cabo de alumínio e por outra parte composta por um barramento de cobre, a qual é usado para realizar a conexão dos cabos de painéis ou string box.
Sendo assim, em cada parte da ligação do sistema é utilizado o mesmo material no conector, garantindo uma maior condutividade em todo o sistema e trazendo mais proteção ao projeto.
Essa maior proteção oferecida por esse tipo de ligação de cabos, se dá porque ao empregar esse tipo de conector em uma obra, a chance de acontecer a corrosão galvânica entre os contatos é reduzida a níveis extremamente baixos, fundamental para garantir a maior segurança e durabilidade as conexões de cabeamento.
Mas, o que é a Corrosão Galvânica?
A corrosão galvânica acontece devido a transferência de elétrons entre dois metais em contato elétrico, através de um mesmo eletrólito. Neste processo eletroquímico o metal polarizado catodicamente corrói de forma mais acelerada o metal polarizado anodicamente, isso ocorre em razão da composição química de cada metal, os quais possuem potenciais de eletrodos diferentes. O metal mais nobre age como cátodo (que manda elétrons) e o menos nobre como ânodo (que recebe elétrons). Além de afetar a condutividade do sistema, a corrosão diminui o tempo de vida útil tanto do material que sofre a corrosão, como do sistema em que está instalado.
Os conectores bimetálicos previnem a corrosão galvânica. Isso se deve a sua estrutura, bem como, ao antioxidante presente no conector, que permite, assim, a ligação entre cabos e barramentos nos sistemas elétricos, os quais são encontrados tanto nas usinas (geração de energia), como nas empresas e construções residenciais.
Terminal bimetálico: o que falam as normas de segurança?
A norma NBR5410, da ABNT, que: ”estabelece as condições a que devem satisfazer as instalações elétricas de baixa tensão, a fim de garantir a segurança de pessoas e animais, o funcionamento adequado da instalação e a conservação dos bens”, prevê que, as conexões entre cobre e alumínio devem ser feitas exclusivamente por conectores adequados para tal procedimento, no caso, os terminais bimetálicos!
Além disso, a mesma norma, recomenda evitar o uso de soldas em circuitos de energia, dessa forma, é recomendável o emprego de conexões por compressão.
Ao analisar norma, percebemos que, a conexão por compressão, por meio de terminais bimetálicos, é a mais adequada para sistemas elétricos fotovoltaicos.
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Nesta leitura, você descobriu o que é um terminal bimetálico e como ele evita a corrosão galvânica, mantendo assim um alto nível de condutividade no sistema.
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